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Como Abrir um CNPJ para atuar como PJ em empresas em 2025?

Como Abrir um CNPJ para atuar como PJ em empresas em 2025?

Você recebeu aquela proposta irresistível para trabalhar como PJ em uma empresa que sempre admirou. O salário é melhor, a flexibilidade é maior e você finalmente terá autonomia profissional. Mas aí vem o detalhe: "precisa ter CNPJ ativo para assinar o contrato".

E agora? Por onde começar? Quais documentos são necessários? Quanto custa? Quanto tempo leva? E a parte mais importante: como garantir que você está fazendo tudo certo desde o início para não ter dor de cabeça com impostos e burocracia no futuro?

Se essas perguntas estão na sua cabeça, você está no lugar certo. A transição de CLT para PJ ou a formalização como prestador de serviços é um momento decisivo na carreira de qualquer profissional — e fazer isso da forma correta faz toda diferença entre sucesso e problemas fiscais.

Neste guia completo, você vai entender exatamente como abrir um CNPJ para atuar como PJ em empresas, quais são os passos obrigatórios, documentos necessários, prazos, custos e, principalmente, como contar com serviços contábeis especializados para estruturar tudo de forma inteligente, segura e otimizada desde o primeiro dia.

Vamos começar essa jornada?


O que significa ter CNPJ e atuar como PJ?

CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) é o "CPF" da sua empresa. É o número de registro que identifica sua pessoa jurídica perante a Receita Federal, estados, municípios e demais órgãos governamentais.

Quando você abre um CNPJ para atuar como PJ (Pessoa Jurídica), está criando uma empresa — geralmente no formato de empresário individual, EIRELI ou sociedade unipessoal limitada — para prestar serviços profissionais de forma autônoma.


Diferença entre CLT e PJ:

Como CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), você tem carteira assinada, vínculo empregatício, direitos trabalhistas (férias, 13º, FGTS, INSS pago pelo empregador) e estabilidade relativa. Seu salário é fixo e os impostos são descontados automaticamente na fonte.

Como PJ, você é um prestador de serviços. Não há vínculo empregatício formal, mas sim um contrato comercial entre sua empresa (CNPJ) e a empresa contratante. Você emite nota fiscal pelos serviços prestados, tem mais autonomia, flexibilidade e, geralmente, recebe valores brutos maiores — mas também é responsável por gerenciar seus próprios impostos, previdência e obrigações fiscais.


Por que empresas preferem contratar PJs?

Para a empresa contratante, contratar PJ reduz encargos trabalhistas significativamente. Enquanto um funcionário CLT representa custo total de cerca de 80-100% além do salário (INSS, FGTS, férias, 13º, rescisão), um PJ representa apenas o valor da nota fiscal mais, eventualmente, retenções de impostos na fonte.

Para o profissional, trabalhar como PJ pode significar remuneração líquida maior (dependendo do planejamento tributário), mais flexibilidade contratual e possibilidade de atender múltiplos clientes simultaneamente.


Quando vale a pena abrir CNPJ?

Se você está recebendo proposta para trabalhar como PJ, o primeiro passo é avaliar se financeiramente compensa. Faça as contas:

  • Compare o valor bruto oferecido como PJ com seu salário líquido atual (ou pretendido) como CLT

  • Considere os custos de manutenção da empresa (contador, impostos, previdência)

  • Avalie benefícios que perderá (plano de saúde, vale-refeição, férias remuneradas)

  • Calcule a economia tributária possível com planejamento adequado

Em muitos casos, a diferença compensa — especialmente para profissionais de áreas como tecnologia, consultoria, design, marketing e comunicação, onde o mercado PJ é consolidado.


Passo a passo para abrir um CNPJ em 2025

Abrir um CNPJ envolve vários órgãos e etapas burocráticas, mas com organização e apoio especializado, o processo é mais simples do que parece. Veja o caminho completo:

Passo 1: Defina o tipo jurídico da sua empresa

Antes de tudo, você precisa escolher o formato jurídico. Para quem vai atuar como PJ sozinho, as opções mais comuns são:


MEI (Microempreendedor Individual):

  • Limite de faturamento: R$ 81 mil/ano (2025)

  • Não pode ter sócios

  • Atividades permitidas são limitadas (consulte lista oficial)

  • Impostos fixos mensais (cerca de R$ 70)

  • Mais simples, mas com restrições significativas


SLU (Sociedade Limitada Unipessoal):

  • Sem limite de faturamento (dentro do Simples Nacional: até R$ 4,8 milhões/ano)

  • Não precisa de sócio

  • Patrimônio pessoal separado do empresarial

  • Formato mais recomendado para PJs atualmente


Empresário Individual (EI):

  • Sem limite de faturamento

  • Patrimônio pessoal não separado (responsabilidade ilimitada)

  • Menos usado atualmente devido ao risco patrimonial

Para a maioria dos profissionais que vão prestar serviços como PJ, a SLU no Simples Nacional é a opção mais vantajosa: oferece proteção patrimonial, flexibilidade e tributação simplificada.


Passo 2: Escolha o nome empresarial (razão social e nome fantasia)

Você precisará definir:

  • Razão Social: Nome oficial da empresa (ex: João Silva Serviços de TI Ltda)

  • Nome Fantasia: Nome pelo qual a empresa será conhecida (ex: JS Tech Solutions)

A razão social precisa ser única e não pode conter termos já registrados por outras empresas. Seu contador pode fazer consulta prévia de viabilidade para garantir que o nome escolhido está disponível.


Passo 3: Defina as atividades (CNAE)

CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) é o código que define oficialmente o que sua empresa faz. Escolher o CNAE correto é crucial porque ele determina:

  • Qual anexo do Simples Nacional será aplicado (impacta diretamente na alíquota de impostos)

  • Quais atividades você pode exercer legalmente

  • Alíquota de ISS aplicável

Por exemplo, se você é desenvolvedor de software, o CNAE correto pode ser diferente de consultor de TI ou suporte técnico. Cada um tem tributação específica.

Esse é um dos pontos onde contar com serviços contábeis especializados faz toda diferença: o contador analisa sua atividade real e escolhe o CNAE que oferece melhor enquadramento tributário dentro da lei.


Passo 4: Reúna a documentação necessária

Para abrir o CNPJ, você precisará de:

  • RG e CPF (cópia autenticada ou digital)

  • Comprovante de residência atualizado (conta de luz, água, telefone)

  • Título de eleitor

  • Declaração de Imposto de Renda (última entregue)

  • Comprovante de endereço comercial (pode ser o mesmo da residência em muitos casos)

  • Consulta prévia de viabilidade aprovada

Se for abrir como SLU, também precisará elaborar o Contrato Social (documento que formaliza a criação da empresa). Seu contador prepara esse documento com todas as cláusulas necessárias.


Passo 5: Registro na Junta Comercial

Com a documentação pronta, o próximo passo é protocolar o registro na Junta Comercial do estado (JUCESP em São Paulo, por exemplo). Esse registro oficializa a criação da empresa e gera o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresas).

O processo pode ser feito online através do portal gov.br ou presencialmente. O prazo médio é de 1 a 3 dias úteis em São Paulo, mas pode variar conforme o estado e época do ano.


Passo 6: Obtenção do CNPJ na Receita Federal

Após o registro na Junta Comercial, é feita a inscrição no CNPJ junto à Receita Federal. Esse processo geralmente é automático e integrado ao registro estadual através da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).

O CNPJ é emitido imediatamente após a aprovação do registro. Você recebe o Cartão CNPJ (documento que contém o número e dados básicos da empresa).


Passo 7: Inscrições estadual e municipal

Dependendo da sua atividade, você precisará de:

  • Inscrição Estadual: Necessária para empresas que comercializam produtos (não é o caso da maioria dos PJs prestadores de serviço)

  • Inscrição Municipal: Obrigatória para prestadores de serviços, pois é através dela que você emite nota fiscal e recolhe o ISS

A inscrição municipal é feita na prefeitura do município onde sua empresa está registrada. Em São Paulo, o processo é feito pela Secretaria Municipal da Fazenda e permite acesso ao sistema de emissão de NFS-e.


Passo 8: Licenças e alvarás

Algumas atividades exigem licenças específicas (alvará de funcionamento, licença sanitária, corpo de bombeiros, etc.). Para profissionais PJ que trabalham de casa ou coworking prestando serviços intelectuais (consultoria, desenvolvimento, design), geralmente essas licenças não são necessárias.

Seu contador avalia se há necessidade de alguma licença específica para sua atividade e orienta sobre como obtê-la.


Passo 9: Opção pelo Simples Nacional

Se você escolheu o Simples Nacional como regime tributário (recomendado para a maioria dos casos), precisa fazer a opção formalmente no Portal do Simples Nacional. O prazo para opção de empresas novas é de até 30 dias após a abertura do CNPJ.

Importante: depois de aberta, se você perder o prazo, só poderá optar pelo Simples Nacional no ano seguinte (com efeito a partir de janeiro). Isso significa que ficará tributado por Lucro Presumido ou Lucro Real até lá — regimes com carga tributária geralmente maior.


Passo 10: Abertura de conta bancária PJ

Com o CNPJ em mãos, abra uma conta bancária empresarial. Essa conta será usada para receber pagamentos de clientes, pagar fornecedores, impostos e suas próprias retiradas (pró-labore e distribuição de lucros).

Manter movimentações pessoais e empresariais separadas é fundamental para organização contábil e segurança fiscal.


Quanto custa e quanto tempo leva para abrir um CNPJ?

Vamos aos valores e prazos práticos para você se planejar:


Custos de abertura (estimativa para São Paulo - 2025):

  • Taxa da Junta Comercial (JUCESP): R$ 0 a R$ 120 (depende do capital social e tipo de empresa)

  • Certificado Digital (opcional, mas recomendado): R$ 150 a R$ 250 (validade de 1 ano)

  • Alvará e licenças (se necessário): R$ 0 a R$ 500 (varia conforme município e atividade)

  • Honorários contábeis para abertura: R$ 300 a R$ 800 (varia conforme escritório e complexidade)

Total estimado: R$ 450 a R$ 1.670

Parece alto? Compare com o custo de fazer errado: escolher CNAE inadequado, optar pelo regime tributário errado ou perder prazos pode custar milhares de reais em impostos desnecessários ao longo do ano.


Prazos:

  • Aprovação na Junta Comercial: 1 a 5 dias úteis

  • Emissão do CNPJ: Imediato (integrado ao registro estadual)

  • Inscrição Municipal: 1 a 7 dias úteis

  • Processo completo (CNPJ ativo e pronto para emitir nota): 5 a 15 dias úteis

Em situações de urgência (quando você já tem proposta e precisa começar rápido), escritórios especializados conseguem agilizar o processo para 3-7 dias úteis.


Custos mensais de manutenção (após abertura):

  • Contador: R$ 150 a R$ 500/mês (PJ simples)

  • Impostos (Simples Nacional): Varia conforme faturamento e atividade — alíquota inicial de 6% a 15,5%

  • Pró-labore (contribuição INSS): 11% sobre valor declarado (mínimo: um salário mínimo)

Para entender exatamente como abrir um CNPJ com custos otimizados e prazo agilizado, o ideal é conversar com um contador especializado que analisa sua situação específica e monta o melhor planejamento.


Erros comuns ao abrir CNPJ (e como evitá-los)

Muitos profissionais cometem erros na abertura do CNPJ que geram problemas futuros. Veja os mais frequentes:


1. Escolher o CNAE errado

Esse é disparado o erro mais comum e custoso. O CNAE determina sua alíquota de impostos. Se você escolher errado, pode pagar:

  • 15,5% de impostos quando poderia pagar 6%

  • ISS de 5% quando sua atividade é isenta

  • Ficar impedido de emitir nota para determinados serviços

Solução: Nunca escolha CNAE sozinho. Seu contador deve analisar suas atividades reais e escolher o código mais adequado.


2. Abrir MEI quando deveria abrir ME

Muita gente abre MEI "porque é mais barato e fácil", mas logo descobre que:

  • Atingiu o limite de faturamento (R$ 81 mil/ano = menos de R$ 7 mil/mês)

  • Sua atividade não está na lista permitida para MEI

  • Precisa contratar funcionários e não pode pelo MEI

  • Cliente corporativo exige estrutura mais robusta

Migrar de MEI para ME depois gera retrabalho e custos adicionais.

Solução: Se você já sabe que vai faturar acima de R$ 7 mil/mês ou sua atividade tem potencial de crescimento rápido, abra direto como ME (SLU).


3. Usar endereço residencial sem verificar regras locais

Muitos municípios permitem usar endereço residencial como sede da empresa, mas alguns têm restrições ou exigem autorizações específicas do condomínio/proprietário.

Solução: Verifique a legislação municipal antes de definir o endereço. Seu contador orienta sobre alternativas (coworking, escritório virtual, etc.).


4. Não fazer a opção pelo Simples Nacional no prazo

Perder o prazo de 30 dias significa ficar quase um ano inteiro no Lucro Presumido, pagando impostos significativamente maiores.

Solução: Contador cuida dessa etapa e garante que todas opções sejam feitas dentro dos prazos legais.


5. Misturar contas pessoais e empresariais

Usar conta pessoal para receber pagamentos de clientes ou pagar despesas da empresa pode gerar:

  • Dificuldade na contabilidade

  • Problemas em fiscalizações

  • Confusão entre patrimônio pessoal e empresarial

Solução: Desde o primeiro dia, mantenha conta PJ separada e use-a exclusivamente para movimentações da empresa.


6. Não contratar contador desde o início

Alguns profissionais tentam "economizar" fazendo tudo sozinhos ou usando contabilidade online genérica. O resultado? Erros de classificação, atrasos em obrigações, multas e, principalmente, pagamento de impostos a mais.

Solução: Investir em serviços contábeis especializados desde a abertura é economia, não custo. O retorno vem na forma de planejamento adequado, segurança fiscal e otimização tributária.


Por que contar com escritório de contabilidade especializado?

Você tecnicamente pode abrir CNPJ sozinho através dos portais governamentais. Mas a questão não é apenas "conseguir abrir", e sim "abrir da forma correta, otimizada e segura".

Veja o que um contador especializado oferece:


Consultoria estratégica desde o início

Antes mesmo de abrir o CNPJ, o contador analisa:

  • Se realmente vale a pena abrir empresa (simulação financeira CLT vs PJ)

  • Qual tipo jurídico é mais adequado (MEI, SLU, etc.)

  • Qual regime tributário oferece menor carga (Simples, Lucro Presumido, Lucro Real)

  • Quais CNAEs usar para otimização fiscal

Essa análise inicial pode economizar milhares de reais por ano.


Processo completo sem dor de cabeça

O contador cuida de toda burocracia:

  • Consulta de viabilidade

  • Elaboração do Contrato Social

  • Registro na Junta Comercial

  • Inscrições municipal e estadual

  • Opção pelo Simples Nacional

  • Emissão de certificado digital

  • Configuração do sistema de nota fiscal

Você só precisa fornecer documentos e aguardar o CNPJ ativo.


Acompanhamento mensal completo

Depois da abertura, você continua precisando de:

  • Emissão de guias de impostos mensais

  • Declarações obrigatórias (DEFIS, PGDAS, etc.)

  • Contabilidade organizada

  • Suporte para emissão de notas fiscais

  • Cálculo de pró-labore e distribuição de lucros

  • Planejamento tributário contínuo

Tudo isso vem no pacote de serviços contábeis mensais.


Segurança jurídica e fiscal

Com contador, você tem:

  • Garantia de que está cumprindo todas obrigações legais

  • Documentação organizada para qualquer fiscalização

  • Orientação atualizada sobre mudanças na legislação

  • Suporte técnico em caso de questionamentos do fisco


Economia de tempo

Em vez de gastar dezenas de horas estudando legislação, preenchendo formulários e tentando entender siglas, você foca no que realmente importa: atender clientes, desenvolver sua carreira e fazer sua empresa crescer.


Perguntas Frequentes sobre como abrir um CNPJ


Quanto tempo demora para abrir um CNPJ completo?

O processo completo — desde a reunião de documentos até o CNPJ ativo e pronto para emitir nota fiscal — leva em média de 5 a 15 dias úteis em São Paulo. Em casos de urgência, escritórios especializados conseguem agilizar para 3-7 dias úteis.

Os principais fatores que influenciam o prazo são: complexidade da atividade, necessidade de licenças específicas, época do ano (início de ano e dezembro são períodos mais congestionados na Junta Comercial) e agilidade na entrega de documentos.

Se você já tem proposta de trabalho com prazo apertado, informe isso ao contador. Muitos escritórios oferecem serviço de abertura expressa justamente para essas situações.


Posso abrir CNPJ sozinho ou preciso de contador?

Tecnicamente é possível abrir sozinho através dos portais governamentais (gov.br, Redesim). Porém, sem conhecimento técnico, você corre riscos significativos de escolher CNAE inadequado, regime tributário errado, perder prazos de opção pelo Simples Nacional e cometer outros erros que custam caro.

Além disso, mesmo após abrir o CNPJ, você precisará de contador para:

  • Emitir guias de impostos mensais

  • Fazer declarações obrigatórias

  • Emitir notas fiscais corretamente

  • Calcular pró-labore e distribuição de lucros

  • Entregar declarações anuais

Portanto, ainda que você consiga abrir sozinho, precisará contratar contador logo em seguida. O mais inteligente é contar com apoio desde o início para garantir que tudo seja estruturado da melhor forma.


Qual é melhor: MEI, ME ou outro tipo de empresa?

Depende da sua atividade e faturamento:

MEI é ideal se:

  • Seu faturamento anual é até R$ 81 mil (média de R$ 6.750/mês)

  • Sua atividade consta na lista permitida para MEI

  • Você trabalha sozinho (não precisa contratar funcionários)

  • Quer simplicidade máxima

ME (Microempresa) no formato SLU é ideal se:

  • Seu faturamento está entre R$ 81 mil e R$ 4,8 milhões/ano

  • Você quer proteção patrimonial (separação entre pessoa física e jurídica)

  • Sua atividade não é permitida como MEI ou exige estrutura mais robusta

  • Você planeja crescimento e expansão

Para a maioria dos profissionais que vão atuar como PJ em empresas médias e grandes, a SLU no Simples Nacional é a melhor opção.


Preciso de endereço comercial ou posso usar meu endereço residencial?

Na maioria dos municípios, você pode usar endereço residencial como sede da empresa, especialmente para atividades de prestação de serviços intelectuais (consultoria, TI, design, etc.).

Porém, alguns municípios têm restrições ou exigem declaração do proprietário/condomínio autorizando atividade comercial no imóvel. Além disso, se você mora em condomínio, verifique se a convenção permite.

Alternativas caso não possa usar endereço residencial:

  • Coworking (muitos oferecem endereço fiscal)

  • Escritório virtual (serviço que fornece endereço comercial sem estrutura física)

  • Escritório compartilhado

Seu contador orienta sobre a melhor opção para sua situação.


Posso trabalhar como PJ e CLT ao mesmo tempo?

Sim, é totalmente legal e cada vez mais comum. Muitos profissionais mantêm emprego CLT (segurança e benefícios) enquanto atendem clientes como PJ (renda extra e experiência).

Porém, há alguns cuidados:

  • Verifique se seu contrato CLT não tem cláusula de exclusividade

  • Atividades como PJ não podem caracterizar concorrência desleal com seu empregador CLT

  • Você precisará gerenciar bem seu tempo para dar conta de ambas atividades

  • Do ponto de vista tributário, não há impedimento — você terá renda CLT (tributada na fonte) e renda PJ (tributada pela empresa)

Essa combinação pode ser estratégica: segurança do CLT + flexibilidade e ganhos do PJ. Converse com seu contador para estruturar tudo adequadamente.


Conclusão: Abra seu CNPJ com segurança e planejamento

Saber como abrir um CNPJ corretamente é o primeiro passo para uma carreira de sucesso como PJ. O processo envolve etapas burocráticas, escolhas estratégicas e cuidados técnicos — mas com orientação adequada, tudo se torna simples, rápido e seguro.

Recapitulando os pontos essenciais:

  • Abertura de CNPJ envolve escolha de tipo jurídico, CNAE, regime tributário e inscrições em diversos órgãos

  • O processo completo leva de 5 a 15 dias úteis e custa entre R$ 450 e R$ 1.670

  • Erros comuns (CNAE errado, perder prazo do Simples, misturar contas) podem custar caro

  • Para maioria dos PJs, SLU no Simples Nacional é a melhor estrutura

  • Contar com serviços contábeis especializados desde o início garante economia, segurança e otimização

A última objeção que muitos profissionais têm é o custo do contador. Mas pense assim: um erro na escolha do regime tributário pode fazer você pagar 15% a mais de impostos durante todo o ano. Em um faturamento de R$ 10 mil/mês, isso representa R$ 18 mil desperdiçados.

O investimento mensal em contabilidade (R$ 200-500) se paga rapidamente através de planejamento adequado, economia tributária e tranquilidade para focar no crescimento da sua carreira.

Está pronto para abrir seu CNPJ e começar sua jornada como PJ com segurança total?

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